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Opções do Servidor

server.host

  • Tipo: string | boolean
  • Predefinido como: 'localhost'

Especifica quais endereços de IP o servidor deveria ouvir. Defina isto como 0.0.0.0 ou true para ouvir todos endereços, incluindo os endereços privados e públicos.

Iso pode ser definido através da interface da linha de comando usando --host 0.0.0.0 ou --host.

NOTA

Há casos onde outros servidores podem responder no lugar da Vite.

O primeiro caso é quando localhost é usado. A Node.js na versão 17 reordena o resultado dos endereços resolvidos pelo sistema de nomes de domínios (DNS) por padrão. Quando acessamos o localhost, os navegadores usam o sistema de nomes de domínios para resolver o endereço e esse endereço pode ser diferente do endereço que a Vite está ouvindo. A Vite imprime o endereço resolvido quando este é diferente.

Nós podemos definir dns.setDefaultResultOrder('verbatim') para desativar o comportamento de reordenação. A Vite então imprimirá o endereço como localhost.

vite.config.js
js
// vite.config.js
import { 
defineConfig
} from 'vite'
import
dns
from 'node:dns'
dns
.
setDefaultResultOrder
('verbatim')
export default
defineConfig
({
// omitir })

O segundo caso é quando são usados hospedeiros universais (por exemplo, 0.0.0.0). Isto deve-se ao fato de os servidores que ouvem os hospedeiros que não são de carácter universal terem prioridade sobre os que ouvem em hospedeiros de carácter universal.

Acessar o Servidor no Subsistema de Windows para Linux 2 a partir da Nossa Rede Local

Quando executamos a Vite no Subsistema de Windows para Linux versão 2, não é suficiente definir host: true para acessar o servidor a partir da nossa rede local. Consultar o documento do Subsistema de Windows para Linux por mais detalhes.

server.port

  • Tipo: number
  • Predefinido como: 5173

Especifica a porta do servidor. Nota que se a porta estiver já sendo utilizada, a Vite tentará automaticamente a próxima porta disponível então esta pode não ser a porta real que o servidor termina ouvindo.

server.strictPort

  • Tipo: boolean

Defina para true para sair se a porta já estiver em uso, ao invés de tentar a próxima porta disponível automaticamente.

server.https

  • Tipo: https.ServerOptions

Ativa a TLS + HTTP/2. Nota que isto despromove para TLS apenas quando a opção server.proxy também estiver sendo utilizada.

O valor também pode ser um objeto de opções passados para https.createServer().

Um certificado válido é necessário. Para uma configuração básica, podes adicionar @vitejs/plugin-basic-ssl às extensões do projeto, o que automaticamente criará e cacheará um certificado auto-assinado. Mas nós recomendamos a criação do teu próprio certificado.

server.open

  • Tipo: boolean | string

Abre automaticamente a aplicação no navegador sobre o início do servidor. Quando o valor é uma sequência de caracteres, ele será utilizado como nome do caminho da URL. Se quiseres abrir o servidor em um navegador especifico que gostas, podes definir a process.env.BROWSER (por exemplo, firefox). Tu também podes definir process.env.BROWSER_ARGS para passar argumentos adicionais (por exemplo, --incognito).

BROWSER e BROWSER_ARGS também são variáveis de ambiente especiais que podes definir no ficheiro .env para configurá-lo. Consulte o pacote open para mais detalhes.

Exemplo:

js
export default defineConfig({
  server: {
    open: '/docs/index.html'
  }
})

server.proxy

  • Tipo: Record<string, string | ProxyOptions>

Configura regras de delegação personalizadas para o servidor de desenvolvimento. Espera um objeto de pares { chave: opções }. Se a chave começar com ^, ela será interpretada como uma RegExp (Expressão Regular). A opção configure pode ser utilizada para acessar a instância de delegação. Se uma requisição corresponde quaisquer uma das regras de delegação configurada, a requisição não será transformada pela Vite.

Nota se usarmos base que não relativa, devemos prefixar cada chave com esta base.

Estende a http-proxy. As opções adicionais estão neste endereço.

Em alguns casos, podemos também querer configurar o servidor de desenvolvimento subjacente (por exemplo, para adicionar intermediários personalizados à aplicação interna de connect). Para isto, precisamos de escrever a nossa própria extensão e usar a função configureServer:

Exemplo:

js
export default defineConfig({
  server: {
    proxy: {
      // abreviação de sequência de caracteres:
      // http://localhost:5173/foo -> http://localhost:4567/foo
      '/foo': 'http://localhost:4567',
      // com opções:
      // http://localhost:5173/api/bar-> http://jsonplaceholder.typicode.com/bar
      '/api': {
        target: 'http://jsonplaceholder.typicode.com',
        changeOrigin: true,
        rewrite: (path) => path.replace(/^\/api/, '')
      },
      // com expressões regulares:
      // http://localhost:5173/fallback/ -> http://jsonplaceholder.typicode.com/
      '^/fallback/.*': {
        target: 'http://jsonplaceholder.typicode.com',
        changeOrigin: true,
        rewrite: (path) => path.replace(/^\/fallback/, '')
      },
      // Utilizar a instância da delegação
      '/api': {
        target: 'http://jsonplaceholder.typicode.com',
        changeOrigin: true,
        configure: (proxy, options) => {
          // a delegação será uma instância de 'http-proxy'
        }
      },
      // Delegar tomadas de conexão da Web ou socket.io:
      // ws://localhost:5173/socket.io -> ws://localhost:5174/socket.io
      // Exercer cuidado ao usar `rewriteWsOrigin`, porque isto pode
      // deixar a delegação vulnerável ataques de falsificação de
      // requisições entre sítios ou aplicações.
      '/socket.io': {
        target: 'ws://localhost:5173',
        ws: true
        rewriteWsOrigin: true,
      }
    }
  }
})

server.cors

  • Tipo: boolean | CorsOptions

Configura o CORS para o servidor de desenvolvimento. Isto é ativado por padrão e permite qualquer origem. Passa um objeto de opções para aperfeiçoar o comportamento ou false para desativar.

server.headers

  • Tipo: OutgoingHttpHeaders

Especifica os cabeçalhos da resposta do servidor.

server.hmr

  • Tipo: boolean | { protocol?: string, host?: string, port?: number, path?: string, timeout?: number, overlay?: boolean, clientPort?: number, server?: Server }

Desativa ou configura a conexão da HMR (nos casos onde a websocket da HMR deve utilizar um endereço diferente do servidor de http).

Defina server.hmr.overlay para false para desativar o cobertura de erro do servidor.

A protocol define o protocolo de tomada da Web usado para a conexão da substituição de módulo instantânea: ws (tomada da Web) ou wss (tomada da Web segura).

A clientPort é uma opção avançada que sobrepõe a porta apenas no lado do cliente, permitindo-te servir o websocket sobre uma porta diferente da que o código do cliente procura.

Quando server.hmr.server é definida, a Vite processará as requisições da conexão da HMR através do servidor fornecido. Se não for no modo intermediário, a Vite tentará processar as requisições da conexão da HMR através do servidor existente. Isto pode ser útil quando estiveres utilizando certificados auto-assinados ou quando quiseres expor a Vite sobre uma rede em uma única porta.

Consulte vite-setup-catalogue para alguns exemplos.

NOTA

Com a configuração padrão, as delegações reversas na frente da Vite são esperadas para suportarem a delegação de WebSocket. Se o cliente da HMR da Vite falhar ao conectar o WebSocket, o cliente recuará para conectar a WebSocket diretamente ao servidor da HMR da Vite contornando as delegações reversas:

Direct websocket connection fallback. Check out https://vite.dev/config/server-options.html#server-hmr to remove the previous connection error.

O erro que aparece no Navegador quando o retrocesso acontece pode ser ignorado. Para evitar o erro ao diretamente contornar as delegações reversas, poderias tanto:

  • configurar a delegação reversa para delegar também a WebSocket
  • definir server.strictPort = true e definir server.hmr.clientPort para o mesmo valor com server.port
  • definir server.hmr.port para um valor diferente de server.port

server.warmup

  • Tipo: { clientFiles?: string[], ssrFiles?: string[] }

Aquece os ficheiros para transformar e armazenar para consulta imediata os resultados antecipadamente. Isto melhora o carregamento inicial da página durante a inicialização do servidor e evitar as cascatas de transformação.

Os clientFiles são ficheiros que são usados apenas no cliente, enquanto os ssrFiles são ficheiros que são usados apenas na interpretação do lado do servidor. Eles aceitam um vetor de caminhos de ficheiros ou padrões de tinyglobby relativos à root.

Nós devemos certificar-nos de apenas adicionar os ficheiros que são frequentemente usados para não sobrecarregar o servidor de desenvolvimento da Vite durante a inicialização.

js
export default defineConfig({
  server: {
    warmup: {
      clientFiles: [ './src/components/*.vue', './src/utils/big-file.js'],
      ssrFiles: ['./src/server/modules/*.js'],
    },
  },
})

server.watch

  • Tipo: object | null

Opções do observador do sistema de ficheiro para passar ao chokidar. Se a opção ignored for passada, a Vite também converterá automaticamente quaisquer sequências de caracteres como padrões picomatch.

O observador do servidor da Vite observa o root e ignora os diretórios .git/, node_modules/, e os diretórios cacheDir e build.outDir da Vite por padrão. Quando atualizamos um ficheiro observado, a Vite aplicará substituição de módulo instantânea e atualizar a página apenas se necessário.

Se definida para null, nenhum ficheiro será observado. server.watcher não corresponderá quaisquer ficheiros e chamar add não terá nenhum efeito.

Observando os Ficheiros no node_modules

Atualmente não é possível observar ficheiros e pacotes no node_modules. Para mais progressos e soluções alternativas, podemos seguir a questão #8619.

Utilizando a Vite sobre o Subsistema de Windows para Linux 2

Quando estiveres executando a Vite sobre o WSL2, a observação do sistema de ficheiro não funciona quando um ficheiro é editado pelas aplicações do Windows (sem processo WSL2). Isto é devido a uma limitação do WSL2. Isto também se aplica à execução sobre Docker com um backend de WSL2.

Para corrigir isto, poderias tanto:

  • Recomendado: Utilizar aplicações de WSL2 para editar os teus ficheiros.
    • Também é recomendado mover a pasta do projeto para fora de um sistema de ficheiro do Windows. A remoção deste custo geral melhorará o desempenho.
  • Definir { usePolling: true }.

server.middlewareMode

  • Tipo: boolean
  • Predefinido como: false

Cria um servidor de Vite no modo intermediário.

js
import express from 'express'
import { createServer as createViteServer } from 'vite'

async function createServer() {
  const app = express()

  // Cria um servidor de Vite no modo intermediário.
  const vite = await createViteServer({
    server: { middlewareMode: true },
    appType: 'custom' // não inclui os intermediários de manipulação de HTML padrão da Vite
  })
  // Utiliza instância de conexão da Vite como intermediário
  app.use(vite.middlewares)

  app.use('*', async (req, res) => {
    // Já que `appType` é `'custom'`, deve servir a resposta aqui.
    // Nota: se `appType` for `'spa'` ou `'mpa'`, a Vite inclui os intermediários para manipular as
    // requisições de HTML e 404s assim os intermediários do utilizador
    // devem ser adicionados antes dos intermediários da Vite para ter efeito
  })
}

createServer()

server.fs.strict

  • Tipo: boolean
  • Predefinido como: true (ativado por padrão desde a Vite 2.7)

Restringe o serviço de ficheiros fora da raiz do espaço de trabalho.

server.fs.allow

  • Tipo: string[]

Restringe os ficheiros que poderiam ser servidos através de /@fs/. Quando server.fs.strict é definido para true, o acesso dos ficheiros fora desta lista de diretório que não são importados de um ficheiro permitido resultará em um 403.

Tanto os diretórios e ficheiros podem ser fornecidos.

A Vite procurará pela raiz do potencial espaço de trabalho e o utilizará como padrão. Um espaço de trabalho válido atende as seguintes condições, caso contrário retrocederá para a raiz do projeto:

  • contém o campo workspaces no package.json
  • contém um dos seguintes ficheiro
    • lerna.json
    • pnpm-workspace.yaml

Aceita um caminho para especificar a raiz do espaço de trabalho personalizado. Poderia ser um caminho absoluto ou um caminho relativo para raiz do projeto. Por exemplo:

js
export default defineConfig({
  server: {
    fs: {
      // Permite o serviço de ficheiros de um nível de cima para a raiz do projeto
      allow: ['..']
    }
  }
})

Quando server.fs.allow for especificado, o deteção automática da raiz do espaço de trabalho será desativada. Para estender o comportamento original, uma utilitário searchForWorkspaceRoot é exposto:

js
import { defineConfig, searchForWorkspaceRoot } from 'vite'

export default defineConfig({
  server: {
    fs: {
      allow: [
        // procure pela raiz do espaço de trabalho
        searchForWorkspaceRoot(process.cwd()),
        // as tuas regras personalizadas
        '/path/to/custom/allow_directory',
        '/path/to/custom/allow_file.demo',
      ]
    }
  }
})

server.fs.deny

  • Tipo: string[]
  • Predefinido como: ['.env', '.env.*', '*.{crt,pem}']

Lista de bloqueio para ficheiros sensíveis sendo restringidos de serem servidos pelo servidor de desenvolvimento da Vite. Isto terá uma prioridade superior a server.fs.allow. Os padrões picomatch são suportados.

server.fs.cachedChecks

  • Tipo: boolean
  • Predefinida como: false
  • Experimental

Armazena transitoriamente os nomes dos ficheiros dos diretórios acessados para evitar operações repetidas do sistema de ficheiros. Particularmente no Windows, isto pode resultar em um aumento de desempenho. Está desativada por predefinição devido a casos extremos quando se escreve um ficheiro numa pasta armazenada transitoriamente e o importa imediatamente.

server.origin

  • Tipo: string

Define a origem das URLs do recurso gerado durante o desenvolvimento.

js
export default defineConfig({
  server: {
    origin: 'http://127.0.0.1:8080'
  }
})

server.sourcemapIgnoreList

  • Tipo: false | (sourcePath: string, sourcemapPath: string) => boolean
  • Predefinido como: (sourcePath) => sourcePath.includes('nodes_modules')

Se deve ou não ignorar ficheiros de código-fonte no mapa do código-fonte do servidor, usado para povoar a extensão x_google_ignoreList do mapa do código-fonte.

A server.sourcemapIgnoreList é o equivalente de build.rollupOptions.output.sourcemapIgnoreList para o servidor de desenvolvimento. Uma diferença entre as duas opções de configuração é que a função de Rollup é chamada com um caminho relativo para sourcePath enquanto server.sourcemapIgnoreList é chamada com um caminho absoluto. Durante o desenvolvimento, a maioria dos módulos têm o mapa e o código-fonte no mesmo diretório, assim o caminho relativo para sourcePath é o próprio nome do ficheiro. Nestes casos, os caminhos absolutos tornam-o conveniente o seu uso.

Por padrão, ela exclui todos os caminhos contendo node_modules. Tu podes passar false para desligar este comportamento, ou, para controlar completamente, uma função que recebe o caminho do código-fonte e o caminho do mapa do código-fonte e que retorna se deve ignorar o caminho do código-fonte:

js
export default defineConfig({
  server: {
    // Isto é o valor padrão, e adicionará todos os ficheiros com
    // `node_modules` nos seus caminhos para lista de ignorância.
    sourcemapIgnoreList(sourcePath, sourcemapPath) {
      return sourcePath.includes('node_modules')
    },
  },
})

Nota

server.sourcemapIgnoreList e build.rollupOptions.output.sourcemapIgnoreList precisam ser definidas de maneira independente. server.sourcemapIgnoreList é uma configuração exclusiva do servidor e não recebe o seu valor padrão das opções definidas da rollup.

Lançada sob a Licença MIT. (359901cf)